sexta-feira, 26 de setembro de 2008

"Rema marinheiro, rema
que quebrantam as vagas na proa,
hoje farás Historia.

Deixai os salpicos refrescar-vos o corpo
e fazei com coração o dever,
ficareis na Historia.

Rema! A costa esta, senão ao alcance da tua mão,
Alcançais o vosso poiso,
Rema, pois levais no barco as Quinas de Portugal!

Quando terminar a água,
com a quilha do barco,
o cascalho ira estalar

Segura-o e amarra-o, não podereis volver sem ele.

Fazeis hoje, o que generais aspiraram em séculos,
abristes novos caminhos
para os vossos netos

Desbravai a terra, o mar já é nosso!
e não temeis o desconhecido,
Carregais com vós os canhões d'El Rei!

Ouvi com atenção, pois até abaixo do Equador
se fazem ouvir os sinos em pranto
e o trovão dos órgãos da vossa amada terra

La chegaram já, notícias dos teus feitos,
e aqueles que pereceram
viverão sempre em gritos Lusitanos.

Ó marinheiro no Ultramar
senti a admiração que,
a Pátria por vós sente!

Erguei os Símbolos Nacionais!
Voe a bandeira!
Mostre-se o espaço no pano, onde irá nascer a esfera Armilar!

Cantai soldados e marinheiros
Cantai da vossa Glória

Pelos cantos do mundo, se erguem os padrões,
Esta é a tua terra,
As costas em que vós apeastes!


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