terça-feira, 30 de setembro de 2008

Animais extinctos



Espécie: Abelisaurus Comahuensis ( Bonaparte & Novas 1985);

Reino: Animalia; Phylum: Chordata; Classe: Sauropsidia; Ordem: Saurishia; Subordem: Teropoda; Infra-ordem: Ceratosaurio; Familia: Abelisauridia; Genero: Abelissaurus;

Do Latim, "O Lagarto de Abel", é uma espécie de Abelisaurideo Terópode do Cretáceo Superior, nativo da América do Sul. Bípede, dimensões de 7 a 9 metros em comprimento ( informação susceptível a alterar, estudos feitos apenas a partir do Crânio). Foram descobertos novos Abelisaurideos posteriormente, incluindo espécimes bastante completos . O único fóssil de Abelisaurideo está incompleto, especialmente do lado direito, o palato é quase inexistente, o comprimento do crânio é de 85cm, não possui cristas ósseas como os restantes Abelisaurus, contudo possui estrias ósseas que sugerem que poderiam ostentar cristas de Queratina

"Camões guerreiro audaz e sonhador,
Amou a pátria à qual chamou ditosa,
Escrevendo a epopeia mais formosa,
Em altaneio voo de condor!

Foi grande no talento e no amor,
Mas trilhou sempre, via dolorosa!...
E se escolheu, na vida, alguma rosa,
Logo a desdita lhe apagou a cor!

Poeta da raça, génio irmão de Homero,
Como ele tão vibrante, tão sincero,
Talvez de sentimento mais profundo,

São "Os Lusíadas" c'roa sem igual,
Na fronte deste heróico Portugal
Que tantos mundos novos deu ao Mundo!"

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Animal da Semana



Espécie: Loxodonta Africana;

Reino:
Animalia;
Phylum: Chordata;
Classe: Mammalia;
Ordem: Proboscidea;
Familia: Elephantidae;
Género: Loxodonta;

É a maior das duas espécies existentes em África e o maior animal terrestre. Dimensões atingem, em comprimento 6 a 7 metros e rondam os 3.5m de altura (até à espádua). Um exemplar com 4.2m de altura e 12.274kg foi abatido em Angola em 1955.

Foto comparativa entre uma elefante indiano (Elephas Maximus) e um Africano (L. Africana). As diferenças básicas estão nas suas orelhas, comprimento da tromba ( Proboscis), na ponta da tromba, na qual o E. Indiano possui uma protuberância que age quase como uma mão,por sua vez o E. Africano possui duas protuberâncias. O formato da cabeça também difere, o espécime Africano possui um crânio mais alongado, baixo... O espécime Indiano possui uma cabeça com mais forma, possui um alto acima da "testa", músculos faciais mais carregados, na mesma espécie só os Machos ostentam presas. Na espécie Africana ambos os sexos possuem presas, que podem atingir dimensões impressionantes nas duas espécies (cerca de 3m, sendo que nos indianos os dentes são mais finos).

A dentição dos elefantes é muito diferente da dos restantes mamíferos, na sua vida chegam a possuir normalmente 28 dentes, são: Presas (2), os precursores das presas (dentes de leite?), pré-molares (12) e molares (12).


A Imagem precedente mostra a constituiçao interna do elefante Africano. para mais informação consultar: http://en.wikipedia.org/wiki/Loxodonta_africana.
"Elephant anatomy".

Eventos


Decorre, de 16 a 18 de Outubro o Seminário Internacional de Arquitectura e Arqueologia na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Trabalham em conjunto a UP e a Direcção regional do Norte do Ministério da Cultura.

Para mais informaçao consultar: http://interpretar-a-ruina.arq.up.pt/

domingo, 28 de setembro de 2008

Sugestão para Leitura

Estou actualmente a ler uma colecção de "Aventuras & Viagens" da ed. Europa-América lançada recentemente. Entre a Bibliografia podemos encontrar a reprodução em dois volumes dos diários de Alexandre de Serpa Pinto escritos durante a sua expedição à "África Negra" . Os capítulos estão naturalmente em formato de diário e descrevem em detalhe as facetas de uma expedição à África do século XIX. curiosamente o titulo da obra foi alterado de "A Carabina d'El Rei" para "Como atravessei África", a justificação que o autor da para a alteração é de que, o titulo inicial seria bom para um livro de aventuras, enquanto que o segundo confere aos escritos um carácter mais natural e de intento cientifico, podendo ser utilizado como informação para geógrafos e estudiosos em geral do continente Africano. os dois volumes contêm um serial de gravuras dos locais, gentes, utensílios do quotidiano da tribos e mapas dos trajectos.

Informação sobre o autor:

Alexandre Alberto da Rocha de Serpa Pinto, nasce a 10 de Abril de 1846 na Quinta das Poldras nas margens do Rio Douro, aos 10 anos entra no colégio militar. Em 1864 torna-se no primeiro estudante Comandante de batalhão ao juntar-se ao exercito, foi então enviado para Moçambique em 1869, participou na pacificação das regiões do baixo Zambeze. No mesmo ano é enviado para Este para explorar o rio Zambeze. Oito anos depois lidera uma expedição que sai de Banguela, Angola ate ate ás fontes do Congo e do Zambeze. Coopera com H. Capelo e R. Ivens na exploraçao do Interior do continente. Algures no percurso separaram-se e Capelo e Ivens seguiram para norte enquanto Serpa Pinto continuou para Este, acaba por chegar a Pretoria em 1879. é nomeado governador de Moçambique em 1889. Morreu em 1900 a 28 de Dezembro.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

"Rema marinheiro, rema
que quebrantam as vagas na proa,
hoje farás Historia.

Deixai os salpicos refrescar-vos o corpo
e fazei com coração o dever,
ficareis na Historia.

Rema! A costa esta, senão ao alcance da tua mão,
Alcançais o vosso poiso,
Rema, pois levais no barco as Quinas de Portugal!

Quando terminar a água,
com a quilha do barco,
o cascalho ira estalar

Segura-o e amarra-o, não podereis volver sem ele.

Fazeis hoje, o que generais aspiraram em séculos,
abristes novos caminhos
para os vossos netos

Desbravai a terra, o mar já é nosso!
e não temeis o desconhecido,
Carregais com vós os canhões d'El Rei!

Ouvi com atenção, pois até abaixo do Equador
se fazem ouvir os sinos em pranto
e o trovão dos órgãos da vossa amada terra

La chegaram já, notícias dos teus feitos,
e aqueles que pereceram
viverão sempre em gritos Lusitanos.

Ó marinheiro no Ultramar
senti a admiração que,
a Pátria por vós sente!

Erguei os Símbolos Nacionais!
Voe a bandeira!
Mostre-se o espaço no pano, onde irá nascer a esfera Armilar!

Cantai soldados e marinheiros
Cantai da vossa Glória

Pelos cantos do mundo, se erguem os padrões,
Esta é a tua terra,
As costas em que vós apeastes!